Morreu esta quarta-feira o maior assassino em série dos Estados Unidos, Samuel Little, aos 80 anos, num hospital da Califórnia, comunicou o departamento do Estado responsável pelo sistema prisional.
Apesar de ter reclamado a autoria de 93 homicídios e de o FBI ter confirmado a autoria de pelo menos 50, Little estava, desde 2012, a cumprir pena de prisão perpétua apenas pelo homicídio de três mulheres, por causa de uma amostra de ADN que o ligou aos casos.
Samuel Little descrevia os assassinatos com informações detalhadas, como onde conheceu cada uma das vítimas, sempre mulheres e quase todas negras, que estavam princialmente ligadas ao mundo da prostituição ou das drogas.
O homem, que era pugilista, espancava as mulheres e depois estrangulava-as. O facto de os corpos nunca mostrarem ferimentos provocados por balas ou armas brancas levou a que normalmente as mortes fossem associadas a excesso de drogas ou acidentes, erradamente.
O facto de os desaparecimentos atraírem pouca atenção pública, permitiu-o andar a monte durante décadas. Nos últimos anos, Little chegou mesmo a desenhar retratos de algumas mulheres na prisão. No ano passado, o FBI divulgou alguns esboços dos retratos das vítimas na tentativa de as identificar e investigar o que teria acontecido.