43% não acredita em férias sem restrições

O inquérito da Fixando estima ainda que este ano os portugueses possam gastar em média 698 euros em férias, um valor superior em 100 euros face a 2020.

Os portugueses estão “baralhados” e muito indecisos em relação às férias para 2021, segundo o inquérito da Fixando. Dos inquiridos, 43% está pouco confiante relativamente em poder ir de férias sem restrições devido à pandemia.

O estudo feito pela plataforma de contratação de serviços refere ainda que dos 6750 inquiridos, 54% não acredita que venha a ser possível participar em eventos ou em festivais de verão e espetáculos culturais nos moldes pré-pandemia.

No que diz respeito às datas para usufruir do maior período de férias, a grande maioria (46%) opta pelo período entre julho e setembro, seguindo-se o período entre janeiro e março, preferido por apenas 9% dos inquiridos.

Sobre o tipo de planos em cima da mesa, 25% deseja viajar dentro de Portugal, o que ajudará a reerguer a economia do turismo e da restauração, e 14% espera ter a possibilidade de visitar o estrangeiro, sendo que os restantes ainda não sabem o que irão fazer.

Em 2020, 58% dos portugueses ficou em casa, 34% ficou em Portugal, 6% viajou até ao estrangeiro e apenas 2% visitou as Ilhas. O inquérito da Fixando estima ainda que este ano os portugueses possam gastar em média 698 euros em férias, um valor superior em 100 euros face a 2020, onde o orçamento médio se situou nos 594 euros, embora 27% dos inquiridos não tenha gastado qualquer valor em férias.