A polémica em torno das informações erradas no currículo do procurador português da União Europeia, José Guerra, não é caso único – a coordenadora do BE, Catarina Martins, já lamentou o facto de casos com informações falsas em currículos serem demasiado comuns em Portugal.
Em 2015, recorde-se, um dos casos mais mediáticos foi o do ex-primeiro-ministro José Sócrates, cuja licenciatura em Engenharia Civil foi alvo de polémica, com o Ministério Público a considerá-la ilegal por denúncias de que Sócrates frequentou apenas cinco disciplinas na universidade.
Outro dos casos mais abordados em praça pública foi o de Miguel Relvas, em 2013, cuja licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Lusófona, acabou por ser anulada, devido a equivalências que o ex-ministro teve a várias disciplinas, usando esses créditos que acumulou para fazer a licenciatura num ano e não nos habituais quatro.
Já em 2018, o ex-deputado da AR Feliciano Barreiras Duarte e a líder da Juventude Socialista Maria Begonha foram protagonistas de situações semelhantes.