O Presidente da República espera que o atual confinamento, com dever geral de recolhimento e encerramento de um conjunto de atividades, não ultrapasse o período de um mês, mas adianta que é preciso aguardar para ver.
"Esperamos que não ultrapasse um mês, mas vamos ver, esperamos que não", afirmou Marcelo Rebelo Sousa, esta sexta-feira, numa ação de campanha às presidênciais em Lisboa.
"Eu espero que seja só um mês. Se nós conseguirmos – isso depende muito de todos nós – nestes quinze dias, e depois na renovação, quando for feita, já no final do mês, chegarmos perto do Carnaval e tivermos bom senso, se isso acontecer, e se funcionar, se nós curvarmos, invertermos a tendência", adiantou.
"Isso permite fechar o problema ou reduzi-lo na sua fase mais crítica, a uma parte importante do primeiro trimestre. O que nós queremos é evitar que isto sobre para o segundo trimestre, então já é meio ano e é um problema", acrescentou.
O recandidato reiterou que gostaria de ver uma "viragem" na evolução da pandemia em Portugal "até ao final de fevereiro".
"Isso era o ideal. Travar no primeiro trimestre aquilo que se agravou no primeiro trimestre, não deixar escorregar para o segundo trimestre, dando tempo a que a vacinação comece a criar efeitos em termos imunizar as pessoas", sublinhou Marcelo.