A vacinação de doentes de risco com mais de 50 anos definidos como prioritários para receber a vacina da covid-19 começa na próxima semana. O anúncio foi feito esta manhã pela ministra da Saúde no final de uma reunião com a task-force de vacinação. Até ao momento tiveram lugar no país 255 700 inoculações da vacina. Esta semana, tal como tinha sido apontado, é concluída a primeira dose da vacina nos lares e cuidados continuados. Até esta segunda-feira, disse Marta Temido, já foram abrangidas 160 mil pessoas nestas estruturas. Na próxima semana começarão também a ser vacinados titulares de órgãos de soberania, bombeiros e forças de segurança, indicou a ministra da Saúde.
Já no que diz respeito a profissionais de saúde, entre profissionais do SNS, INEM, forças armadas e setor privado e social, Marta Temido indicou que até ao final do mês ficarão vacinados 100 mil profissionais, não especificando quantos receberam a primeira dose e quantos já terão as duas doses da vacina.
Portugal mantém o intervalo de 21 dias entre as duas doses da vacina da Pfizer, esclareceu também Marta Temido.
"Continuamos a cumprir e até a antecipar aquilo que era o plano de vacinação definido", garantiu a governante. "Concluímos a vacinação nos lares e na próxima semana avançaremos para o grupo com mais de 50 anos e com mais comorbilidades", disse, apontando como objetivo conseguir a vacinação de pessoas com mais de 80 anos até ao final do primeiro trimestre, sendo a condicionante as entregas das vacinas ao longo das próximas semanas.
A primeira fase de vacinação, ainda em curso, tinha previsto abranger 950 mil portugueses. Nos lares estava previsto a imunização de 250 mil pessoas. Já o universo de profissinais de saúde a vacinar no país foi estimado em 300 mil pessoas. O grupo de doentes de risco convocados para a vacina na primeira fase, que inclui doentes renais, cardíacos e respiratórios graves, foi estimado em 400 mil doentes mas já houve alertas por parte dos médicos de que poderão ser o dobro.