O Governo português atribuiu os “impasses” na implementação das redes móveis de quinta geração (5G) na União Europeia à pandemia de covid-19. No entanto garantiu “acompanhar de perto” os avanços e a cibersegurança ao nível comunitário.
Pedro Nuno Santos destacou que o 5G é “é de grande importância estratégica para a Europa”. “A pandemia provocou atrasos na implementação do 5G em vários países. Vamos acompanhar todos os desenvolvimentos e a revisão deste plano de ação, que esperamos que dê resposta a algumas das dificuldades que surgiram com a pandemia”, disse o ministro das Infraestruturas e Habitação no Parlamento Europeu, por videoconferência.
O governante avançou ainda que “a Comissão Europeia ficou de apresentar uma revisão do plano de ação” e que espera que com a atualização do plano para a rede de quinta geração apresentado em 2016 seja possível “ter resposta a algumas das dificuldades que surgiram com a pandemia e criaram impasses no 5G”.
Recorde-se que Portugal é dos poucos países da União Europeia que ainda não começou a implementação do 5G mas, neste momento, decorre o leilão das frequências. Os atrasos foram fortemente criticados pelas principais operadoras nacionais, Altice, Vodafone e NOS.