O Presidente da República dirige-se aos portugueses para dizer que “é preciso agir depressa e drasticamente”. Marcelo Rebelo de Sousa explica que é “esse o sentido” das medidas aprovadas. “Temos de ser mais rigorosos, sair de casa só se imprescindível".
Marcelo lembra que “o número de mortes cresce há meses e com ele a perigosa insensibilidade pela vida e a morte", e assim cresce também "a necessidade do Estado de Emergência e do confinamento".
Para o chefe de Estado, tem de se “esgotar todas as hipóteses, não vale a pena esconder a realidade, fazer de conta ou iludir. É mesmo a pior situação que vivemos desde março”.
“O que fizermos até março determinará o que vai acontecer na primavera, verão e quem sabe até no outono", sublinha ainda o Presidente da República.
O presidente diz que é preciso “continuar a vacinar, melhor e mais depressa”, e sublinha, relativizando a recente polémica do plano de vacinação, que “ninguém no seu bom senso queria passar centenas ou um milhar de titulares de cargos políticos ou funcionários, por muito importantes que fossem, de supetão à frente de milhares de idosos, com as doenças mais graves e, por isso, de mais óbvia prioridade".
"Claro que ainda vamos a tempo, mas é o tempo de todos, portugueses, fazermos mais e melhor", apela Marcelo, a encerrar a declaração ao país.