As escolas foram as últimas a fechar nesta fase do confinamento, mas o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, defende que deverão ser as primeiras a reabrir quando Portugal utrapassar a fase crítica da covid-19 e puder ser possível desconfinar gradualmente, explicando que nada substitui o ensino presencial.
"As escolas foram as últimas a fechar têm de ser das primeiras infraestruturas a abrir, a começar pelos mais novos, que têm mais dificuldades em lidar com os meios tecnológicos", começou por dizer o ministro à TSF, dizendo que não podemos "sobrevalorizar" as aulas online ou o ensino à distância.
"Agora existe um bem maior, que é saúde pública e a saúde das nossas comunidades escolares", mas, assim que houver possibilidade, as aulas presenciais devem regressar, disse. "Começamos a ver uma redução da pandemia, que, em algumas zonas do país começou ainda antes do encerramento das escolas; no resto do território começou a notar-se dois dias depois do início da pausa letiva, que causou uma diminuição da circulação das pessoas", sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
No entanto, o ministro quis deixar claro que, por agora, o ensino online tem de ser feito, garantindo que o Ministério da Educação planeou tudo o que devia ser preparado. "Pais, alunos, professores estão todos melhor preparados agora depois dessa experiência. Estes 15 dias de interrupção letiva foram também importantes para as escolas reverem esses processos. Houve muito trabalho para definir com clareza os métodos pedagógicos e a forma como decorrerão os tempos letivos, entre aulas síncronas e assíncronas", confessou.