Por Felícia Cabrita e João Amaral Santos
Depois de ter sido interrogado pela Polícia Federal brasileira, João Loureiro está de regresso a Portugal. O ex-presidente do Boavista realizou o teste à covid-19 necessário para embarcar na passada terça-feira e viaja para a Europa via aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Tal como o i já tinha adiantado, a Polícia Federal brasileira nunca admitiu a possibilidade de obrigar João Loureiro a permanecer no outro lado do Atlântico enquanto decorrem as investigações.
As autoridades continuam a apontar como suspeitos os três tripulantes e dois passageiros [João Loureiro e o espanhol Mansur Ben-barka Heredia] que viajavam entre São Salvador da Bahia e Tires no avião Dassault Falcon 900B – propriedade da Omni (uma empresa privada de transporte aéreo sediada no Aeródromo de Cascais) -, onde, no dia 9, foram encontrados 500 quilos de cocaína. “Não estão presos, mas estão todos a ser investigados”, afirmou, na altura, ao nosso jornal Elvis Secco, coordenador-geral do departamento de Repressão a Drogas e Fações Criminosas da Polícia Federal brasileira. “Enquanto não se esclarecer o assunto da cocaína, todos são suspeitos de tráfico de droga e lavagem de dinheiro”, confirmou o delegado.