O Presidente da República falou, esta quinta-feira, ao país, na sequência da aprovação da renovação do Estado de Emergência até 16 de março.
"Reduzimos nesta quinzena significativamente o número de infetados e de mortos e o indicador da propagação do vírus atingiu o valor mais baixo do ano", começou por dizer o Presidente da República, na sua declaração ao país.
"Nesta situação é muito tentador defender abrir e desconfinar o mais rápido possível", adiantou, sublinhando, no entanto, que é mais "prudente" apontar o desconfinamento para a Páscoa, para assim garantir que a recuperação não é apenas passageira.
"O número de internados ainda é quase o dobro do indicado por intensivistas, o número de doentes nos cuidados intensivos é mais do dobro do indicado para evitar riscos de novo sufoco", frisou.
“Temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano. Tempo arriscado para mensagens confusas ou contraditórias como por exemplo a de abrir sem critério antes da Páscoa, para nela fechar logo a seguir, para voltar a abrir depois. É uma questão de prudência e segurança manter a Páscoa como marco essencial para a estratégia em curso”, afirmou.
Marcelo sublinhou também que no próximo "mês, mês e meio", não será possível garantir pela vacinação as condições para uma reabertura segura.