A Direção-Geral da Saúde publicou esta sexta-feira ao final do dia a nova versão da estratégia de testagem. Como o i noticiou esta semana, a maioria dos concelhos já não preenchia o critério para testagem regular definida na última revisão de 11 de fevereiro, quando foi definido que os testes periódicos em escolas, prisões e setores com maior contacto social avançariam nos concelhos com uma incidência cumulativa superior a 480 casos por 100 mil habitantes.
Em duas semanas, deixou de haver concelhos nesse patamar, com a epidemia a ceder em todo o país. A nova versão revê o patamar para testes regulares, que passam a implementar-se em municípios que tenham mais de 120 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias. A norma prevê que possam ser utilizadas amostras de saliva, o que para as crianças que venham a ser testados poderá vir a ser mais cómodo do que a zaragatoa na garganta e nariz. A operacionalização está a cargo dos Ministérios. Esta semana também o SNS24 passou a encaminhar contactos de baixo risco para testagem.
Segundo o relatório semanal do Centro Europeu de Prevenção de Doenças, publicado esta quinta-feira, na semana passada Portugal continuava a registar uma descida nos testes e manteve-se no 17o lugar a nível da UE no número de testes por 100 mil habitantes. Esta semana os números ainda não deslocaram mas o Governo reiterou que a estratégia passará por testar. Segundo a DGS, Portugal poderá chegar aos 100 mil testes por dia. No pico da pandemia em janeiro foram feitos 70 mil. Nos últimos dias têm rondado os 27 mil.