O lucro do Santander Totta caiu 43,9% para 295,6 milhões de euros, em 2020. A instituição financeira liderada por Pedro Castro e Almeida garante que estes resultados evidenciam a «resiliência da conta de exploração» num ano marcado pela pandemia. E tal como aconteceu com outros bancos, o Santander constituiu imparidades de mais de 180 milhões de euros para crédito devido à crise pandémica.
Os recursos de clientes totalizaram 43,3 mil milhões de euros, uma subida de 1,9% face ao mesmo período do ano passado, «evolução determinada pelo aumento de 2,3% em depósitos». O total de crédito a clientes foi de 42,7 mil milhões, uma subida de 6,8% face ao período homólogo, o que reflete «a aplicação de moratórias ao crédito a famílias e empresas e a elevada produção de linhas de crédito de apoio à economia e a nova produção de crédito hipotecário». O banco conta 87 mil clientes no regime de moratória, no montante global de 8,6 mil milhões de crédito, cerca de 21% da carteira total. As comissões também caíram quase 2% para 373,2 milhões e, como tal, o produto bancário caiu mais de 4% para 1,32 mil milhões.
No ano passado, saíram 208 trabalhadores e foram encerradas 62 agências. A instituição conta hoje com 5.980 funcionários e uma rede de 443 balcões.