Todos os professores, funcionários e alunos do secundário vão ser submetidos a um primeiro teste rápido de antigénio no reinicio das atividades escolares presenciais, que se vai repetir 14 dias depois nos concelhos com mais casos.
A orientação faz parte do "Programa de Rastreios laboratoriais para a SARS-CoV-2 nas creches e estabelecimentos de educação e ensino" e foi divulgada esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e Instituto de Segurança Social (ISS).
Segundo o documento, quando as aulas presenciais forem retomadas, deverá ser realizado um teste rápido de antigénio em amostras do trato respiratório superior (exsudado da oro/nasofaringe) a docentes e não docentes de todos os níveis de ensino, desde creches ao ensino secundário, bem como aos alunos do ensino secundário.
Após este primeiro teste, vai ser adotada “uma estratégia de rastreios periódicos, nos concelhos com uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120/100.000 habitantes".
Entre professores e funcionários será feito um novo teste "14 dias após o primeiro teste", sendo os seguintes realizados "com uma periodicidade inicial de 28/28 dias, ajustada para um intervalo entre 7/7 a 14/14 dias em função do número de casos identificados nos testes realizados".
Também haverá um intervalo de 14 dias entre o primeiro e o segundo teste para os alunos do secundário.
Recorde-se que o Governo aprovou, este domingo, uma despesa de até 19,8 milhões de euros para a aquisição de testes rápidos de antigénio nas escolas e creches públicas. O plano de desconfinamento só será apresentado na próxima quinta-feira, dia 11 de março, mas deverá começar pela abertura de estabelecimentos de ensino.