O setor do turismo já enfrentava algumas dificuldades mas o confinamento iniciado em meados de janeiro veio piorar a situação. Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira, não deixam margem para dúvidas: o setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas no primeiro mês deste ano, valores que correspondem a quebras de 78,3% e 78,2%, respetivamente.
Segundo o INE, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33 milhões de euros no total e 24 milhões de euros relativamente a aposento, o que corresponde a quebras de 81,2% e 80,8%, respetivamente.
Já no que diz respeito às dormidas de residentes, estas caíram 60,3% e as de não residentes tombaram 87%, avança ainda o gabinete de estatística, acrescentando que a taxa líquida de ocupação-cama caiu 19,7 pontos percentuais.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 7 euros em janeiro, valor que reflete uma quebra de 71,9%. Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 54,6 euros em janeiro, uma descida de 19,8%.
Ainda em relação ao mês em análise, considerando a generalidade dos meios de alojamento, foram registados 332 mil hóspedes e 849,6 mil dormidas, correspondendo quebras de 77,7% e 75,9%.