Demi Lovato afirmou, no quarto episódio do seu documentário 'Dancing With the Devil', que foi abusada sexualmente pelo seu traficante de drogas na noite em que sofreu uma overdose, em julho de 2018.
"Eu não tive apenas uma overdose. Fui abusada", contou. "Quando me encontraram, eu estava nua e azul. Tinha sido deixada literalmente ali a morrer depois de ele se ter aproveitado de nim".
A cantora e atriz de 28 anos revelou que só percebeu o que tinha acontecido um mês depois. "Quando acordei no hospital, perguntaram-me se eu tinha tido relações sexuais consentidas. Tive um flash dele em cima. Vi esse flash e disse que sim. Só um mês depois de ter sofrido a overdose é que percebi: 'Não estava num estado em que pudesse tomar uma decisão consciente", disse.
Ao longo dos episódios, exibidos na terça-feira como filme no festival SXSW, Lovato fez várias revelações "chocantes". "Sei que o que vou dizer vai chocar as pessoas também. Mas, quando eu era adolescente, estive numa situação parecida e perdi a minha virgindade numa violação", diz Lovato.
"Estávamos abraçados, mas eu disse: 'isto não vai acontecer, sou virgem e não quero perder [a minha virgindade] desta maneira'", conta. "Mas isso não importou – ele fê-lo na mesma", continuou. Apesar de não revelar mais detalhes sobre o que aconteceu, a cantora afirmou que o seu violador foi "alguém que fazia parte do elenco da Disney".
No documentário, que irá estrear a 23 de março no Youtube, uma amiga de Lovato afirmou que a ex-estrela infantil da Disney recebeu heroína "misturada com fentanil", o que resultou na sua overdose. A cantora já tinha contado que nessa noite sofreu três Acidentes Vasculares Cerebrais e um ataque cardíaco. "Os médicos disseram que eu tinha mais cinco a dez minuitos [de vida]", revelou.