Ventura responsabiliza Marta Temido por potenciais efeitos adversos após administração de AstraZeneca

“O Chega responsabiliza o Governo, em particular a ministra da Saúde, pelas potenciais consequências devastadoras que a administração desta vacina tenha na população portuguesa, nomeadamente porque foram vários e sérios os avisos que foram feitos, não só em Portugal, como a partir de vários pontos e entidades globais”, afirmou o partido. 

O Chega responsabilizou a ministra da Saúde, Marta Temido, pelas eventuais consequências da administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 no país.

"O Chega responsabiliza o Governo, em particular a ministra da Saúde, pelas potenciais consequências devastadoras que a administração desta vacina tenha na população portuguesa, nomeadamente porque foram vários e sérios os avisos que foram feitos, não só em Portugal, como a partir de vários pontos e entidades globais", pode ler-se no comunicado assinado pela direção nacional do partido de extrema-direita.

"É igualmente fundamental que o Ministério da Saúde e o Infarmed se pronunciem definitivamente, tão rápido quanto possível, sobre a continuidade da administração da vacina em Portugal, nomeadamente tendo em conta a instabilidade e o pânico que as notícias que estão a circular podem causar, perturbando fortemente o processo de vacinação em curso", defendeu o Chega.

Recorde-se que nesta manhã, a presidência portuguesa da comissão europeia marcou uma reunião, presidida por Marta Temido, com todos os ministros da saúde da União Europeia para discutir as decisões da Agência Europeia do Medicamento (EMA) em relação a esta vacina e os casos de tromboses diagnosticados após a sua administração.

Segundo a EMA, os benefícios da AstraZeneca mantêm-se e superam os riscos, por isso, as recomendações para a sua utilização não serão alteradas. Mas a partir de agora, os quadros raros de tromboembolismo vão fazer parte da lista de reações adversas possíveis após a toma da vacina.

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