Um colunista do Público chamava há dias a atenção para o errado prolongamento das moratórias de empréstimos bancários. Estou a pensar sobretudo nos das casas, porque para as empresas que garantem dinheiro, o problema será outro, e prevê-se o final das moratórias mais tarde.
Parece que, segundo o tal colunista (académico e docente), a política do Governo português faz com que Portugal seja o país com maior número de moratórias, que cresce em vez de diminuir. O que se atribuirá ao facto de ser o único país em que o Estado se sobrepõe aos Bancos, nisto das moratórias. E chegamos ao cúmulo do ridículo de contribuintes que nunca se propuseram comprar casas com empréstimos bancários, numa atitude normal de prudência financeira, serem agora obrigados a pagarem as casas de outros.