Guardiola critica polémica Superliga da qual Manchester City é fundador

“Não é justo quando uma equipe luta, luta e luta, chega ao topo, mas não consegue qualificar-se porque o sucesso já estava garantido para alguns outros clubes”, afirmou o treinador.

O treinador do Manchester City também já comentou a polémica que tomou de assalto o mundo do futebol.

Pep Guardiola criticou, esta terça-feira, o projeto da Superliga de futebol, do qual o clube inglês que treina é fundador. Para o técnico não se pode chamar de desporto a uma competição onde a participação é garantida.

"O desporto não é desporto quando não existe relação entre esforço e recompensa. Não é desporto se o sucesso é garantido ou se a derrota não importa", disse o treinador catalão.

"Não é justo quando uma equipe luta, luta e luta, chega ao topo, mas não consegue qualificar-se porque o sucesso já estava garantido para alguns outros clubes", acrescentou.

Sublinhe-se que a polémica Superliga europeia, criada à revelia da FIFA e da UEFA por 12 clubes, entre os quais o Manchester City, pretende promover uma competição com 20 clubes, 15 dos quais permanentes e cinco qualificados anualmente.

Os clubes que subscrevem o projeto, apresentado como hipótese no domingo passado, são AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham.

A UEFA reagiu logo, manifestando-se completamente contra a criação da Superliga e foi mais longe, ameaçando excluir das competições da sua alçada todos os clubes que viessem a integrar o projeto.

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