A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu, esta terça-feira, um inquérito ao caso do repórter de imagem da TVI agredido após o jogo entre o Moreirense e o FC Porto, esta segunda-feira à noite, avança a estação de Queluz.
Recorde-se que a agressão ocorreu já no exterior do Parque Desportivo Comendador Joaquim de Almeida Freitas, depois de o jogo terminar sob forte contestação dos 'azuis e brancos' ao árbitro Hugo Miguel, que anulou o golo que daria vitória ao FC Porto já no período de descontos.
Pinto da Costa abordou os jornalistas e terá sido depois disso que o agente Pedro Pinho, que não pertence à estrutura do FC Porto mas tem várias ligações ao clube, agrediu o repórter Francisco Ferreira. O empresário foi identificado por elementos da GNR que estavam no local e abandonou o estádio no seu carro.
A direção de Informação da TVI emitiu um comunicado para repudiar a agressão e admitiu proceder judicialmente “contra os responsáveis pelas agressões e pelos danos causados ao material de trabalho do repórter de imagem”. Uma posição partilhada pelo Conselho de Redação da estação de Queluz, que disse ser "inadmissível, injustificável e repudiável a todos os níveis" a agressão a um jornalista no exercício da sua profissão e pediu ao Ministério Público que investigasse o caso.
Pedro Pinho confessou estar “arrependido” e disponível para “ressarcir a TVI”, devido aos danos materiais provocados. Esta posição foi transmitida por Vítor Baía logo após o sucedido.
Segundo a estação de Queluz, Pinto da Costa entrou em contacto com a direção de informação do canal para pedir desculpa.
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