Membros da claque do Sporting Clube de Portugal, Torcida Verde, foram agredidos, esta segunda-feira, por elementos alegadamente ligados à claque Diabos Vermelhos do Sport Lisboa e Benfica.
O Sporting, em comunicado, já reprovou os “atos de violência gratuita contra a Torcida Verde desencadeados por um grupo de adeptos do clube rival".
“Situações desta natureza não dignificam o Desporto nacional nem são representativas do Futebol em particular. O Sporting CP continuará sempre a defender que a cultura de medo, de conflito e de violência deve ser banida do futebol português”, pode ler-se no comunicado dos leões.
O clube de Alvalade chamou à atenção das “entidades competentes” para se unir com o “mundo do Desporto” para que estas agressões “não se repitam”.
“Estes não são os valores que queremos para o Desporto nacional. Estes não são os valores que representam o ADN do Sporting CP. À Torcida Verde, todo o nosso apoio. Onde vai um, vão todos", concluiu o clube verde e branco.
Líder da claque, Luiz Carlos, disse que não sabe se eram adeptos do Benfica ou de outro clube. "Eram 12 elementos de burka que nos atacaram, dois carros e uma mota. Pouco faltou para ser outro caso Marco Ficcini. Não vamos alimentar o discurso de ódio! A questão de fundo é o discurso de ódio que tem sido alimentado pelos programas televisivos, com comentadores avençados, e outros dirigentes. Hoje houve heróis de burka em Alvalade!", afirmou ao jornal O Jogo.