Número de passageiros nos aeroportos nacionais cai 84% no primeiro trimestre

Aeroporto de Faro foi o mais afetado, com uma quebra na ordem dos 81%.

O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais caiu 84,4% no primeiro trimestre deste ano, revelou o Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com os dados, o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa movimentou 50,3% do total de passageiros (742 mil) e registou um decréscimo de 86,3%. Considerando os três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros, a maior quebra registada nos primeiros três meses deste ano pertence ao aeroporto de Faro, cujo movimento de passageiros derrapou 92,8%.

Segundo o gabinete de estatística, o aeroporto do Funchal manteve-se como o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros neste período, tendo chegado aos 112,7 mil. Mesmo tendo superado o aeroporto de Faro, registou uma quebra de 81,1%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nestes três primeiros meses do ano, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, seguido pela Suíça.

Do lado contrário, Espanha evidenciou as maiores quebras em ambos os indicadores e foi o terceiro principal país de origem e o quarto de destino. A Alemanha, que registou “decréscimos significativos”, ocupou a quarta posição como principal país de origem e a terceira posição como principal país de destino.

Já o Brasil manteve-se entre os principais países de origem (quinta posição) “apesar do inexpressivo número de passageiros desembarcados em março, com a suspensão dos voos a partir do fim de janeiro de e para este país”.

Entre janeiro e março de 2021, foi ainda registada uma quebra de 21,7% de carga e correio movimentados nos aeroportos nacionais. Segundo o INE, o movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 65,4% do total, chegando às 25,2 mil toneladas. O conjunto dos restantes aeroportos aumentou 0,7%.

Analisando apenas o mês de março, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais caiu 78,1% para os 436,3 mil. Ainda assim o número mostra, ainda assim, uma melhoria face ao mês de fevereiro em que a quebra de movimento tinha sido de quase 93%.