A Altice Portugal registou um aumento de receitas em 5,1% nos três primeiros três meses do ano (o que representa uma subida de 26,9 milhões de euros), atingindo os 549,1 milhões de euros. Já o investimento subiu 6,8%, ultrapassando os 111,3 milhões de euros, “renovando a sua aposta e o seu compromisso numa evolução sustentada e de liderança em Portugal”, disse a operadora, em comunicado.
O EBITDA do 1.º trimestre fixou-se em 204,3 milhões, o que destaca a continuidade na performance operacional. “Este desempenho resulta da manutenção de um rigoroso controlo de custos e do aumento contínuo da nossa base de clientes nos segmentos de consumo e serviços empresariais, que mantiveram o seu foco na robustez e segurança das redes, na diversificação do portfólio de serviços e na aposta na qualidade do serviço prestado ao cliente”, refere o presidente da empresa, Alexandre Fonseca.
A empresa reforçou a extensão da rede de fibra ótica adicionando 97 mil novas casas no 1º trimestre, atingindo os 5,7 milhões de casas passadas no final de março, “reiterando a sua posição de detentora da maior rede de fibra do país”. E o CEO lembra: “Sempre defendemos a igualdade de oportunidades, sem discriminação social ou de territórios, e por isso mantivemos a nossa estratégia de levar fibra ótica a todos os portugueses”.
A operadora admite, no entanto, que a “deterioração da situação pandémica obrigou a um novo período de confinamento durante o 1.º trimestre do ano, mas a resiliência da Altice Portugal ficou mais uma vez demonstrada pelo crescimento homólogo das receitas”, acrescentando que, para tal, “foi decisiva a evolução crescente e ininterrupta da base de clientes e de serviços da empresa, quer no negócio fixo, quer no negócio móvel, potenciando a liderança do mercado das comunicações nacional, em todos os segmentos e produtos”, acrescenta no mesmo documento.
Segmento de consumo sobe
No 1.º trimestre, as receitas do segmento consumo registaram um incremento de 3,3% face ao valor de igual período do ano anterior, fixando-se em 305,7 milhões de euros (versus 296,1 milhões de euros no 1º trimestre de 2020).
“Esta evolução homóloga espelha novamente a rota de crescimento do segmento, interrompido unicamente no 2º trimestre de 2020 pelo confinamento decorrente da situação pandémica”, acrescentando que “face ao trimestre anterior as receitas apresentaram uma contração de -2%, explicada sobretudo pela evolução das vendas de equipamentos, que habitualmente é mais acentuada no último trimestre do ano, em resultado da época natalícia ser caracterizada por várias iniciativas e campanhas dirigidas”.
Serviços Empresariais também crescem
Por seu lado, o segmento de serviços empresariais totalizou um valor de receitas de 243,4 milhões de euros no 1.º trimestre do ano, o que se traduziu numa variação homóloga de +7,6% quando comparado com o total de 226,2 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior de -1,2%, em resultado da contração nas receitas de vendas de equipamentos, normal após a quadra do Natal, e da diminuição das receitas de roaming In e Out, pela situação de confinamento decretada neste período”, salienta.