5G: Leilão sem fim à vista

A litigância e duração é para ‘trazer mais concorrência’, garantiu presidente da Anacom, mas apontou dedo às operadoras.

A duração do leilão do 5G tem como objetivo “trazer mais concorrência ao país”. A garantia foi dada pelo presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ao justificar a existência de litigância no processo do leilão há mais de 100 dias. João Cadete de Matos apontou a primeira fase do leilão da tecnologia de quinta geração, dirigida apenas aos novos operadores, que «decorreu com alguma celeridade», sublinhando que “nessa primeira fase «foi atingido um montante no leilão «bastante superior ao valor de reserva».

E apontou o dedo às empresas do setor: «É verdade que os três operadores não querem que haja entrada de novos operadores», referindo-se à Altice Portugal (Meo), NOS e Vodafone Portugal.

Cadete de Matos garantiu ainda que no dia em que o leilão 5G terminar «vai ser público tudo aquilo que aconteceu» ao longo do processo e quem utilizou as regras para o prolongar», mas lembrou durante o processo «existem regras que impedem a Anacom e o seu presidente de revelarem quem são os participantes do leilão e o que é que tem acontecido».