Os militares da GNR e os agentes da PSP continuam em protesto por um subsídio de risco “digno e justo”. A Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR explicou novamente que “considera que o valor proposto pela tutela para o suplemento de risco é absolutamente indigno!”, na medida em que “avaliar o risco das funções de segurança pública em valores que vão desde os 48,96 aos 68,96 euros é o equivalente a afirmar-se que essas funções basilares de um Estado de Direito Democrático valem pouco ou nada e que os agentes que as executam não têm direito à sua dignidade profissional”..
A APG/GNR, “que se tem pautado neste processo negocial pela verticalidade e transparência “, deixou claro que “jamais aceitará esta ordem de valores, motivo pelo qual é mais do que justificado o recurso ao protesto”.
E, como tal, esta quarta-feira, pelas 10h30, juntamente com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PP), promoverá uma concentração junto ao Ministério da Administração Interna, no decorrer da reunião de negociação com a tutela. “A APG/GNR exorta à participação de todos os profissionais da GNR nas iniciativas de protesto, porque tal como afirmámos recentemente, ‘as uniões verdadeiras são focadas na luta’ e importa dar visibilidade à razão
que temos”, escreveram, salientando que “os próximos dias serão de luta intensa, luta essa que só será bem-sucedida com a participação de todos, com a expressão inequívoca do nosso descontentamento, porque são justas as nossas reivindicações”.
É de realçar que ontem aproximadamente 70 elementos policiais da PSP e GNR, trajando à civil, concentraram-se, em Coimbra, numa vigília silenciosa junto ao Comando Distrital da PSP, fazendo a mesma reivindicação.