O presidente do Sporting, Frederico Varandas, afirmou, esta sexta-feira, em entrevista ao semanário Expresso, que a detenção de Luís Filipe Vieira, no âmbito da Operação Cartão Vermelho, e pede que o caso “não se fique por aqui”.
“Vendo o que ocorreu recentemente com a detenção do presidente Luís Filipe Vieira só peço que não se fique por aqui. Que haja coragem para ir até ao fim, seja quem for a pessoa, o cargo, o estatuto”, começou por dizer o líder dos ‘leões’.
“A detenção de Vieira não surpresa nem para mim nem para ninguém, e é justamente isso que descredibiliza a Justiça”, rematou.
Varandas prossegue dando o exemplo do homólogo portista, Jorge Nuno Pinto da Costa. “Não sou jurista, mas percebo que faça muita confusão a qualquer português que um presidente de um clube — falo de Pinto da Costa, não temo dizer o seu nome — seja apanhado em escutas a oferecer serviços de prostituição a um árbitro! Ou seja, a corromper um árbitro. Mas dado que as escutas não foram aceites pelos tribunais, ignoraram-se. Isto entra na cabeça de algum português? Mas depois, se essa pessoa tem “n” títulos, é respeitada, porque ganhou. Mas ganhou como? Assim? Isso não entra nos meus valores… Se foi assim, não pode dirigir nenhum clube do país”, sublinhou.