“O inimigo não tira férias”. Gouveia e Melo rejeita vacinação de jovens fora da sua área de residência

Segundo o responsável da task-force, há cerca de 70 mil jovens de 16 e 17 anos inscritos num universo de 200 mil, até quinta-feira até às 18h00, um número que acredita que irá aumentar já hoje. 

Os jovens de 16 e 17 anos que serão vacinados no fim de semana de 14 e 15 de agosto não podem recorrer a outro centro de vacinação fora da sua área de residência, caso estejam de férias, afirmou o coordenador da task-force, Henrique Gouveia e Melo, esta sexta-feira.

“O inimigo não tira férias”, apontou o responsável pela task-force da vacinação, ao negar essa possibilidade que “tornaria o processo impossível de realizar” a administração da vacina, que segundo Gouveia e Melo, há cerca de 70 mil jovens destas idades inscritos num universo de 200 mil, até quinta-feira até às 18h00.

Porém, este número deverá aumentar até ao final desta sexta-feira, acredita o vice-almirante, em declarações aos jornalistas na visita ao centro de vacinação de Évora. Note-se que aqueles que não se inscreveram na vacinação serão contactos pelas autoridades de saúde.

Quanto à uma possível inoculação da terceira dose da vacina contra a covid-19, o coordenador da task-force continua a afastar essa ideia enquanto “não houver evidência científica” da sua necessidade.

"Não há evidência científica, neste momento, para dizer que a terceira dose é necessária e, enquanto não houver evidência científica, não devemos começar a criar uma imagem que vem aí qualquer coisa e temos que ir já para uma terceira dose", realçou.

De sublinhar que a empresa biotecnologia Moderna indicou, esta quinta-feira, que será preciso administrar uma terceira dose da sua vacina antes de o ano terminar, justificando com o esperado aumento de contágios pela variante Delta.

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