O presidente da Câmara do Porto frisou, em conferência de imprensa, que “a cidade do Porto fica a perder” se o centro de vacinação instalado no Queimódromo não reabrir.
Rui Moreira reagiu, esta quinta-feira, ao problema na refrigeração de vacinas que levou ao fecho, na semana passada, daquele centro de vacinação, e ainda deixou uma palavra ao candidato do PS à autarquia portuense, na sequência das suas críticas ao independente.
"A Câmara do Porto vai continuar a disponibilizar, enquanto for necessário, os meios para que o centro continue a funcionar" apontou Rui Moreira, ao frisar que respeita a decisão da task-force e defende a reabertura do Queimódromo apenas quando “salvaguardadas as condições de segurança”.
Ainda assim, o presidente destacou a urgência em ter aquele centro de vacinação em funcionamento devido ao início da administração de vacinas em adolescentes entre os 12 e 15 anos. Caso o Queimódromo não estiver aberto, não haverá “capacidade de resposta”, no momento em que “é ainda mais urgente e necessário”, reforçou.
O independente também esclareceu que o Queimódromo não é um centro de vacinação do encargo da Câmara Municipal do Porto, mas sim do Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Ocidental, em que as vacinas são distribuídas através de um acordo entre Administração Regional de Saúde do Norte e os laboratórios Unilabs.
A autarquia disponibiliza "o recinto do Queimódromo, a limpeza, iluminação, policiamento permanente e uma ambulância", realçou Moreira, ao indicar que “se houver algo a corrigir, a Unilabs corrige”.
Em resposta ao socialista, Tiago Barbosa Ribeiro, o presidente lamentou que a suspensão do centro de vacinação sirva para “chicana política”, ao acusar o candidato de “não querer abrir o centro”.
"O que nos custa a nós é que por causa da chicana política esteja o senhor deputado Barbosa Ribeiro a não querer abrir o centro [de vacinação no Queimódromo], porque essa é que é a questão. E se é esse o trunfo, eu não jogo com esses trunfos", reagiu Moreira às declarações de Tiago Barbosa Ribeiro, que acusou, esta quinta-feira, o presidente da autarquia de "passar culpas" e exigido o apuramento de responsabilidades.
"É absolutamente lamentável e é baixar ao baixo mais baixo nível da política quando subitamente aquilo que é um problema que já surgiu noutros lados agora serve para chicana política, porque ainda por cima isso representa uma crítica ao Ministério da Saúde", sublinhou Rui Moreira.
{relacionados}