A Florestgal – empresa pública de gestão e desenvolvimento florestal, presente em 26 concelhos, com 86 propriedades, num total de cerca de 14 mil hectares – já tem novo presidente do conselho de administração: Rui Nobre Gonçalves, antigo secretário de Estado do Ambiente de José Sócrates, que foi testemunha no caso Freeport.
Contactado pelo Nascer do SOL, o ex-CEO, José Miguel Medeiros, garante que o ministro lhe comunicou em junho sobre a sua não recondução e que até já tinha convidado a nova equipa. Nessa altura, não só não foi questionado para fazer o balanço do trabalho que tinha feito à frente da Florestgal, como também não hipótese teve de mostrar disponibilidade para continuar no cargo.
O responsável, que iniciou o mandato em 2018 e terminou no final de 2020, deveria ter saído no início de julho, mas acabou por ficar até 10 de agosto, tendo sabido a data de cessação de funções na véspera pela Parpublica.
No seu site, a Florestgal diz que ambiciona «ser uma das 10 melhores empresas de gestão e de desenvolvimento florestal europeias nos próximos 10 anos. Uma empresa altamente lucrativa e sustentável, ambientalmente responsável, tecnologicamente inovadora, economicamente eficiente e socialmente justa».