Biden reage a ataques em Cabul e promete vingança: “Vamos atrás de vocês e vamos fazer-vos pagar”

Presidente dos EUA homenageou aqueles que perderam a vida nos ataques desta quinta-feira.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou, esta quinta-feira à noite, ao país, depois dos ataques bombistas que provocaram dezenas de mortes e feridos em Cabul – entre eles soldados norte-americanos (13 morreram e 14 ficaram feridos). O autoproclamado Estado Islâmico já reivindicou os ataques.

O chefe de Estado norte-americano começou por dizer que os soldados norte-americanos são “heróis, envolvidos muna missão perigosa e altruísta para salvar as vidas de outros. "São a espinha dorsal da América, o melhor que a nosso país tem para oferecer", disse, homenageando aqueles que hoje morreram nas explosões registadas junto ao aeroporto de Cabul.

Biden considerou que a retirada de 100 mil norte-americanos e colaboradores do Afeganistão em apenas 11 dias foi uma missão de evacuação sem precedentes e apresentou também as condolências a todos os afegãos que perderam a vida nestes ataques.

O Presidente norte-americano deixou a garantia de que estas explosões não vão intimidar os Estados Unidos e deixou um aviso ao Estado Islâmico.

“Àqueles que levaram a cabo este ataque, assim como a todos aqueles que desejam ferir a América, entendam isto: Não iremos perdoar. Não iremos esquecer. Vamos atrás de vocês e vamos fazer-vos pagar. Vou defender os nossos interesses e as nossas pessoas com todas as medidas ao meu alcance”, avisou.

Emocionado, Biden disse ainda que os Estados Unidos vão “continuar a retirada de cidadãos”. 

“Eis o que precisam de saber: estes terroristas do ISIS não vão ganhar. Não vamos ser dissuadidos pelos terroristas. Vamos resgatar os americanos”, reiterou.

O líder dos EUA acabou por parar o seu discurso e fez um momento de silêncio pelos militares norte-americanos e civis que esta quinta-feira morreram.

Na mesma conferência de imprensa, Biden disse que mantém a decisão de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão até 31 de agosto.

Notícia atualizada com o aumento das vítimas mortais entre os soldados norte-americanos