"Sobretudo com aqueles que, de maneira mais próxima, me ajudaram, é importante estar junto deles", referia Carlos Moedas, cabeça de lista da coligação Novos Tempos (PSD, CDS-PP, PPM, MPT, Aliança), aos jornalistas, no centro de Lisboa, hoje à tarde. De papéis em mãos, questionado sobre se teria dois discursos diferentes para os resultados autárquicos, Moedas garantiu estar "sempre preparado", antes de se dirigir ao local onde aguardará pelos resultados eleitorais desta noite, acompanhado, entre outros membros da candidatura, por Filipe Anacoreta Correia.
"É sempre preocupante que as pessoas não votem, mas acho que as pessoas estão a contar poder votar ainda mais uma hora", justificou Carlos Moedas, que se definiu como estando "cansado fisicamente, mas contente psicologicamente".
Estas declarações surgiram durante a tarde, depois de, de manhã, Carlos Moedas ter já feito várias declarações aos jornalistas, depois de votar no Lumiar.
"Vivemos momentos exigentes, momentos em que é preciso votar", começou por afirmar o candidato, da parte da manhã, relembrando as palavras do seu pai, definindo este dia de voto como sendo "essencial".
Moedas mostrou-se otimista com a afluência às urnas, apesar de a mesma ter atingido o valor mais baixo de sempre às 16h, com apenas 42,34% dos eleitores a dirigirem-se às urnas até àquela hora.
"É preciso que as pessoas votem. É um direito, e o pilar da democracia, portanto é importantíssimo", continuou Carlos Moedas, que realçou a importância deste ato em tempos "exigentes".
O candidato da coligação Novos Tempos desvalorizou o possível papel da pandemia nos valores da abstenção nestas eleições autárquicas, e mostrou ter "muita pena" sobre os eleitores que se viram impedidos de exercer o seu direito devido à obrigatoriedade de cumprir isolamento profilático associado à pandemia da covid-19.
Carlos Moedas garantiu que passará o dia com a sua família, "com muita alegria". "Depois de ter votado, sinto que estou de dever cumprido", referiu o candidato, antes de concluir que "o voto é a festa da democracia".