O volume de vendas no comércio a retalho acelerou para 3,1% em agosto, situando-se praticamente ao nível (-0,1%) de agosto de 2019, indicou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este aumento em agosto traduz “uma taxa superior em 1,3 pontos percentuais (p.p)” em relação à registada no mês anterior, indica o INE, sublinhando que a subida do índice agregado se ficou a dever ao desempenho positivo do agrupamento de produtos alimentar, bem como do não alimentar.
O primeiro teve um contributo positivo superior (1,7 p.p.), originado por crescimento de 3,8%, contra uma subida de 2,5% no mês anterior, enquanto no caso do agrupamento dos produtos não alimentares observou-se um aumento de 2,6% (1,1% em julho), o que revela um contributo de 1,4 p.p. para o índice global.
Contudo, os resultados “continuam a ser influenciados por um efeito base”, uma vez que a comparação incide em meses afetados pela pandemia, tendo-se observado quedas homólogas de 1,5% e de 3,2% em julho e agosto do ano passado, respetivamente.
Segundo o gabinete de estatística, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, por sua vez, apresentaram aumentos homólogos de 1,7%, 3,1% e 3,4%, respetivamente, contra subidas de 0,9%, 4,4% e 3,4% em julho, pela mesma ordem.