AHRESP diz que proposta socialista do OE “falha no essencial”

Para a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, o Governo deve investir em medidas como a “aplicação temporária da taxa reduzida de IVA em todos os serviços de alimentação e bebidas”, aponta a associação no comunicado ao qual o Nascer do Sol teve acesso.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) diz que a proposta do Orçamento de Estado (OE) para 2022 apresentada pelo Governo “falha no essencial, nomeadamente na ausência de medidas estruturantes no apoio à recuperação” destas atividades económicas, ainda que existam “um conjunto de medidas” consideradas positivas.

Para a AHRESP, o executivo de Costa deve investir em medidas como a “aplicação temporária da taxa reduzida de IVA em todos os serviços de alimentação e bebidas”, aponta a associação no comunicado ao qual o Nascer do Sol teve acesso.

“É assim urgente que possam surgir as propostas de alterações necessárias para apoiar as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico em áreas fulcrais, como seja no apoio à liquidez, no incentivo ao consumo e à contratação de mão-de-obra”, assinala a instituição, que aponta apenas quatro medidas como positivas: “a extinção do pagamento especial por conta, a manutenção da suspensão do agravamento das tributações autónomas, o adiamento, por mais um ano, da implementação do ATCUD em todas as faturas e o alargamento do prazo de planos prestacionais de processos de execução fiscal”.

Esta instituição adianta que irá preparar “um conjunto de audiências com os vários Grupos Parlamentares, para em sede de especialidade serem apresentadas as medidas essenciais, de modo a que o OE2022 seja um instrumento catalisador da atividade turística”, frisa a AHRESP em comunicado.