Um juiz de um tribunal de Chicago, nos Estados Unidos da América, negou o pedido dos advogados de Jussie Smollett para arquivar o caso em que o ator está acusado de inventar um ataque racista e homofóbico sobre si mesmo. Agora, ‘Jamal’ da série ‘Empire’ deverá começar a ser julgado por falso testemunho já em novembro.
O caso remonta a janeiro de 2019 quando o ator apresentou uma queixa à polícia de Chicago, alegando que fora agredido por dois homens mascarados na via pública, naquele que seria um ataque racista e homofóbico. No entanto, semanas depois foi acusado de falso testemunho e a investigação concluiu que Smollett pagou a dois irmãos para o agredirem por estar “insatisfeito” com o seu salário na série da Fox e querer promover a sua carreira.
A defesa considera que os direitos do ator estão a ser “violados”, uma vez que ele já realizou serviço comunitário e desistiu de uma fiança de 10 mil dólares para retirar as acusações, num acordo com promotores do Condado de Cook.
“Um acordo é um acordo. Esse é um princípio antigo”, disse o advogado Nenye Uche.
No entanto, o juiz James Linn considera que o caso está a ser conduzido por um promotor especial – que acusa Smollett de conduta desordeira em relação aos relatórios da polícia – nomeado por outro juiz e não deverá interferir.
O ator declara-se inocente e, segundo Uche, "não quer mais nada do que limpar o seu nome perante a justiça".