Saíram dos cinco maiores bancos 2.400 trabalhadores e foram eliminados 240 balcões até setembro. E a tendência é para se manter. O banco público viu os seus custos relacionados com a estrutura caírem 17,6% para 511 milhões de euros, com os custos com pessoal a deslizarem 27,9% para 276,7 milhões de euros. No final de setembro, o banco público tinha 6.189 empregados, menos 55 do que os 6.244 de final de 2020. Já face a setembro de 2020, a redução é de 220 trabalhadores. Já em termos de rede comercial, no final de setembro a CGD tinha 543 agências, menos 13 do que no final do ano passado
O Santander viu os seus custos operacionais, que totalizaram 422 milhões de euros, a cair 1,8% em relação ao período homólogo, e resultam das variações de -2,8% nos custos com o pessoal, de +0,1% em gastos gerais administrativos e de -3% em amortizações. Nesse período, o banco reduziu o pessoal em 638 postos de trabalho (de 6.077 pessoas para 5.439). E em cima da mesa continua a intenção de fazer um despedimento coletivo de mais 210 trabalhadores.
Também o BPI viu os seus custos de estrutura recorrentes a recuarem, refletindo a queda de 6,3% dos custos com pessoal recorrentes, que incluiu o efeito das saídas por reforma antecipada e rescisões voluntárias. No final de setembro, o BPI contava com 4538 colaboradores (-84 em termos líquidos em relação a dezembro de 2020). Na mesma data a rede de distribuição totalizava 375 unidades comerciais, entre balcões (316), centros premier (24), 1 balcão móvel e centros de empresas (3).
O mesmo cenário repetiu-se no novobanco com os custos com pessoal a totalizarem os 175,5 milhões (representando uma variação de -4% face a igual período do ano passado), «mantendo a tendência de redução que se tem verificado nos últimos anos em resultado do incremento da eficiência». Uma redução que se reflete no número de trabalhadores que passou de 4.582 (no final de 2020) para 4.362 colaboradores até setembro. Também o número de balcões caiu, passando de 359 para 334 (menos 25).
Já os custos operacionais do BCP totalizaram os 764,1 milhões nos primeiros, uma redução de 2,7% face aos 785,2 milhões. Já os custos com o pessoal apresentaram uma redução de 3,7% face aos 447,1 milhões de euros contabilizados nos primeiros nove meses de 2020.