Marcelo diz “não” à renovação do Estado de Emergência

Chefe de Estado informou que já tomou a terceira dose da vacina contra a covid-19, assim como a vacina contra a gripe e que, apesar de terem sido tomadas no mesmo dia, não teve efeitos secundários.

Ainda antes da reunião com o Infarmed, que se realiza na próxima sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou, em declarações aos jornalistas, o regresso ao Estado de Emergência.

Em Málaga, Marcelo referiu que não gostava de falar sobre este tema no estrangeiro mas que o aumento de novos casos de covid-19 é preocupante e "é uma questão que está a ser acompanhada em toda a Europa".

O Presidente disse ainda que irá ter, na próxima sexta-feira, a reunião com o Infarmed, assim como a habitual audiência com o primeiro ministro onde ambos irão ver "se há ou não da parte do governo vontade de voltar algumas medidas, sobretudo nos casos em que as medidas estão a terminar o prazo de vigência (em fins de novembro, dezembro)".

Marcelo relembra que há medidas, nomeadamente o uso obrigatório de máscara, que dependem de aprovação parlamentar e que, portanto, "é uma questão a avaliar por parte do governo".

O chefe de Estado sublinha que, da sua parte, "não está em causa novo estado de emergência", mas que não se substituí ao governo. 

Por fim, o presidente informou os portugueses que já tomou a terceira dose da vacina contra a covid-19 e que o fez no mesmo em que tomou a vacina contra a gripe, não tendo tido "efeitos colaterais".

Relativamente à situação pandémica na Europa, Marcelo Rebelo de Sousa considera que Portugal tem "vantagem em relação à generalidade dos países europeus em termos de vacinação" uma vez que tem "mais 10% a 15% vacinados".