Os campos de refugiados apressadamente construídos na Bielorrússia, junto à fronteira com a Polónia, foram desmontados, esta quinta-feira, anunciou esta quinta-feira o regime de Alexander Lukashenko, mais conhecido como o último ditador da Europa. A manobra, após semanas de tensão, com agentes bielorrussos a escoltar migrantes até junto da fronteira, tentando penetrá-la, foi visto como uma tentativa do regime apaziguar a União Europeia, furiosa com aquilo que descreveu como uma "ofensiva híbrida", usando refugiados como arma.
Entre os campos desmontados estava o campo próximo de Kuźnica, avançou o Guardian, onde milhares de migrantes forram repelidos com recurso a gás lacrimogéneo e canhões de água pelas autoridades polacas.
Caso este seja este o fim da crise, por agora, terminou com uma nota particularmente deprimente – nesse mesmo dia, morreu uma criança síria de um ano na florestas da Polónia, após cruzar o arame farpado da fronteira, denunciou no Twitter a Equipa de Emergência Médica Polaca, uma organização não-governamental dedicada a apoiar refugiados. O bebé tornou-se a 13ª vítima mortal na fronteira polaca, durante as últimas semanas, a maior parte delas devido ao frio brutal do inverno na região.
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