A Segurança Social atingiu, no mês de outubro, um excedente de 859,5 milhões de euros, o equivalente a uma variação positiva de +558,3 milhões de euros relativamente ao período homólogo.
Num comunicado enviado às redações, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança social explica que "para este resultado, contribuiu um aumento da receita efetiva de 1.618,8 milhões de euros, e um aumento da despesa efetiva no montante de 1.060,4 milhões de euros, que se deve em grande parte às medidas extraordinárias adotadas para fazer face aos efeitos socioeconómicos da pandemia por Covid-19"
A receita efetiva, no valor de 26.016,0 milhões de euros, representa um aumento de 6,6% face ao mesmo mês do ano passado.
"Este aumento deve-se ao aumento das contribuições e quotizações em 1.321,2 milhões de euros (+9% do que em outubro de 2020), bem como ao aumento das transferências correntes da União Europeia em 134,3 milhões de euros, mais 14,3% do que no período homólogo", explica a nota.
Já a despesa efetiva, no valor de 25.156,5 milhões de euros, está 4,4% acima do valor do período homólogo.
Este aumento "foi gerado, essencialmente, pelas medidas extraordinárias adotadas no âmbito da situação de pandemia por Covid-19, que representam um aumento de despesa de 147,6 milhões de euros, face ao período homólogo".
A nota sublinha ainda que, além das despesas relacionadas com a pandemia o aumento da despesa deve-se: "Ao aumento da despesa com prestações de desemprego no montante de 126,8 milhões de euros, mais 10,3% do que no período homólogo; Ao aumento da despesa com pensões e complementos em 383,8 milhões de euros (+2,7% do que em setembro de 2020); Ao aumento de 184,3 milhões de euros da despesa com subsídios e transferências correntes relativos à vertente de formação profissional e de ação social, +21,5%; Ao aumento da despesa com programas e prestações de ação social em 31,6 %, ou mais 107,8 milhões de euros do que em outubro de 2020".
Além disso, verificou-se uma diminuição de despesa com as prestações de parentalidade.