Barbados já não tem Rainha, mas tem Rihanna. Cantora foi nomeada ‘heroína nacional’ da mais nova República do mundo

A ilha de Barbados, nas Caraíbas, deixou de reconhecer a Rainha Isabel II como sua chefe de Estado e tornou-se, esta terça-feira, oficialmente uma República A cerimónia contou com o príncipe Charles e com a nova ‘heroína nacional’ Rihanna, que continua “a brilhar intensamente como um diamante”.

A cantora Rihanna foi nomeada, esta terça-feira, “heroína nacional” do país que a viu nascer: Barbados. A decisão do governo da ilha localizada nas Caraíbas surge após a Rainha Isabel II deixar de ser vista como sua chefe de Estado e de tornar oficialmente uma República.

“Em nome de uma nação grata, e de um povo ainda mais orgulho, apresentamos-vos a designada ‘heroína nacional’ de Barbados, a Embaixadora Robyn Rihanna Fenty”, anunciou a primeira-ministra Mia Mottley.

“Que continues a brilhar intensamente como um diamante e a honrar a tua nação através das tuas obras, das tuas ações e a dar-lhe crédito onde quer que vás”, acrescentou, fazendo uma referência ao sucesso ‘Diamonds’ da cantora, de 33 anos.

Rihanna nasceu e cresceu na capital Bridgetown até se mudar para os Estados Unidos na adolescência com o objetivo de vingar na música.

A pequena ilha dos Barbados tornou-se às 00h desta terça-feira [4h em Lisboa] a mais nova República do mundo. Sandra Mason tomou posse com a primeira Presidente da ilha, numa cerimónia que contou com o príncipe Charles, herdeiro ao trono britânico.

Barbados seguiu o exemplo de outras ex-colónias britânicas nas Caraíbas, como a Guiana (1970), Trindade e Tobago (1976) e República Dominicana (1978), mas pretende permanecer como membro da Commonwealth, a comunidade de nações que pertenceram ao império britânico.