Kim Kardashian falou pela primeira vez sobre as críticas que recebeu sobre a apropriação cultural, ao assumir que "compreende" a fúria.
A socialite de 41 anos foi acusada de apropriação cultural por colocar tranças no cabelo e usar maquilhagem mais escura para fotografias publicadas nas redes sociais.
O assunto foi abordado na entrevista à revista i-D, onde explicou que muitos dos penteados controversos que usou foram para satisfazer a vontade dos filhos.
Questionada sobre como lidou com as críticas nas redes sociais, a mãe de quatro filhos disse: "Obviamente, eu nunca faria nada para me apropriar de qualquer cultura. Mas, no passado, tive reações negativas ao colocar o meu cabelo entrançado e compreendo isso. Honestamente, muitas das vezes a minha filha pede-me para fazermos um penteado em conjunto".
Kim Kardashian admitiu que chegou a ter conversas para tentar mudar as ideias da filha. "Talvez este penteado fosse melhor para ti e não para mim. Mas também quero que ela sinta que eu posso fazer um penteado com ela e que também não o faça tão grande coisa se isso é algo que ela está realmente a pedir, e que realmente quer", explicou a ex-mulher de Kanye West.
A socialite norte-americana disse que ao longo dos anos descobriu "boas maneiras de comunicar" com os filhos sobre este tipo de assunto. Ainda assim, Kim recordou que tem origem arménia, onde existe uma história cultural ligada ao cabelo entrançado. "As pessoas esquecem-se que eu também sou arménia", apontou na entrevista.
Kim Kardashian já foi acusada de apropriação cultural por outros motivos. As redes sociais arderam quando a empreendedora usou brincos inspirados na cultura hindu para uma sessão fotográfica e também apareceu mais escura nas fotografias da promoção para uma campanha de beleza da sua marca KKW.
Os problemas também se transferiram para questões mais burocráticas. Kim queria chamar à sua linha de lingerie de Kimono, mas foi forçada a mudar para Skims, atual nome da marca.