Na África do Sul, onde foi sinalizada a Omicron em novembro, as regras foram alteradas dia 23: agora com as infeções a diminuir, ainda que com uma positividade na testagem acima dos 20%, o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas ordenou o fim dos rastreios de contactos e também da quarentena para quem contacta com alguém infetado, a menos que tenha sintomas e aí deve ser testado. Infetados devem manter o isolamento de 10 dias, podendo ter alta no final desse período se estiverem bem. Nas projeções da Universidade de Washington, a África do Sul, a entrar no verão, já terá vivido o pico de infeções, estimando-se que poderão ter tido um pico de quase um milhão de infeções diárias e menos de 25% foram detetadas. Com menor cobertura vacinal e população mais jovem, tinha maior imunidade natural de vagas anteriores.
O hemisfério Norte, com maior cobertura vacinal e menor imunidade natural, segue agora para a fase mais crítica de circulação de vírus respiratórios no inverno. Para já, apenas Reino Unido e EUA anunciaram mudanças nas regras e o Centro Europeu de Controlo de Doenças ainda não emitiu novas diretrizes para os estados-membros. Fora da UE, o Reino Unido reduziu o isolamento de infetados de dez para sete dias, mediante teste negativo para ter alta. Nos EUA, o tempo de isolamento para infetados assintomáticos baixa de 10 para cinco dias, devendo usar máscara nos cinco dias seguintes. Quem tem sintomas como febre deve continuar em casa. Mudanças fundamentadas com evidência de que a pessoa está contagiosa um a dois dias antes de ter sintomas e durante dois a três dias, fundamentou a organização. Já para os contactos, apenas quem não está vacinado ou fez a segunda dose da vacina há mais de seis meses e ainda não tem o reforço deve ficar em casa cinco dias. Quem tem a vacina ou reforço, deixa de fazer quarentena. Em todos os casos deve ser feito um teste ao quinto dia após terem estado expostos a alguém infetado.