A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) confirmou ao Nascer do Sol, esta quarta-feira, que não foi reportado qualquer tipo de constrangimentos na cadeia de abastecimento de bens essenciais nem "ruturas significativas" no abastecimento de outro tipo de bens, ainda que nas últimas semanas tenha sido registado uma diminuição do número de colaboradores devido à atual situação pandémica no país.
"Até ao momento, não temos conhecimento de constrangimentos na cadeia de abastecimento de bens essenciais nem tivemos ruturas significativas de abastecimento de outro tipo de bens no retalho especializado", adiantou a APED ao Nascer do Sol.
No entanto, "face à realidade da situação epidemiológica vivida no país", nas últimas semanas, a associação tem notado "um aumento de ausências de colaboradores devido à combinação de dois fatores: ao período de isolamento e pelo ‘apoio à família’ prestado na semana passada em que as atividades letivas ainda não estavam abertas", durante a semana de contenção que decorreu desde dia 1 de janeiro até dia 9.
Para a APED, "a redução do período de isolamento para sete dias já veio contribuir para atenuar esta preocupação", porém a associação considera ser "fundamental" diminuir o tempo de isolamento profilático de sete para cinco dias, no caso de pessoas infetadas com covid-19 que estejam assintomáticas, "de forma a assegurar que a cadeia de distribuição não seja fortemente impactada e que não seja colocada em causa o normal funcionamento das operações".
Ainda assim, a associação afirmou que o "sector continua firme na defesa dos interesses dos colaboradores e dos consumidores".
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