Sede do Chega em Évora alvo de despejo

O partido é acusado de não pagar oito meses de renda.

O partido Chega está a ser alvo de despejo da sua sede em Évora por ter faltado ao pagamento de oito meses de renda. Segundo o Expresso, a sociedade proprietária do espaço – Agrícola Luís Gonzalez, S.A – moveu, em novembro, uma ação de despejo contra o partido.  

A renda, de 180€ mensais, não foi alegadamente paga entre maio e dezembro do ano passado. Aos 1440€ somados dos oito meses de rendas em falta, acresce uma indeminização de 20% desses valor, ou seja, 288€ – perfazendo assim o total de 1728€.

Calors Magno Magalhães, presidente da distrital de Évora, afirmou ao Expresso que não tinha conhecimento da falta de pagamento da renda. Além disso, notou que o Chega já não utiliza aquele espaço como sede desde novembro, altura em que terá entregado as “chaves aos donos”.

Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, o líder do Chega, André Ventura, confirmou que “houve uma ação de despejo” e que há “uma ação judicial” em curso, adiantando que o partido cumprirá o que tiver de cumprir. “Cumpriremos as nossas obrigações”, garantiu.

Recorde-se que uma das bandeiras do manifesto político do Chega – intitulada "Estado pessoas-de-bem" –  é precisamente a exigir que o Estado respeite “os compromisso que assume” e honre “pontualmente os contratos que celebra”.