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Henrique Pinto de Mesquita


  • Obituário da Praia da Aberta Nova

    A Aberta Nova foi, durante muitos anos, aquele género de praia que, de tão bonita ser, se mantinha em segredo…

    Obituário da Praia da Aberta Nova

  • Crescer

    Demorei muito tempo a habituar-me a mim. E a perceber que nem todos estão sempre a pensar na morte. E a perceber que podia gostar de poesia, decoração e flores e que isso não fazia de mim maricas.

    Crescer

  • Crónica de alguém que só por acaso não é gay

    Para os ricos, ser gay é mais ou menos Carnaval; para os pobres, ser gay é sempre opressão.

    Crónica de alguém que só por acaso não é gay

  • Crónica de um cão vadio

    Um cão vadio com pulgas é mais interessante do que um Golden Retriever com pelo de seda. O vadio está inquieto e tem sempre comichões. O Retriever está completo e é feliz – e isso perturba-me.

    Crónica de um cão vadio

  • Tensão aumenta em Angola com aproximar das eleições

    Todos os partidos da Oposição subscreveram esta semana um manifesto denunciando irregularidades no processo de recenseamento eleitoral. Acusam o MPLA de manipulação.Adalberto Costa Júnior ao Nascer do SOL: ‘Estamos numa ditadura. Iguais à Coreia do Norte’.

    Tensão aumenta em Angola com aproximar das eleições

  • Jesus, Platão, Musk

    Demorei algum tempo a reconhecer que piso o mesmo chão de Jesus ou Platão. Apesar de superiores, somos feitos da mesma matéria: tenho olhos e pernas; como e bebo; ressono e constipo-me. Será que os contemporâneos de Jesus ou Platão sabiam que eram contemporâneos de Jesus ou Platão?

    Jesus, Platão, Musk

  • A vida é ainda

    Ainda se conhece a beleza das Azenhas do Mar pela primeira vez, ainda se vive amor pela primeira vez, ainda se prova lampreia à bordalesa pela primeira vez…

    A vida é ainda

  • Quando alguém não é mais do que o seu rabo

    Haver quem baseie toda a sua personalidade à volta do seu rabo ou das suas mamas é um desperdício de existência

    Quando alguém não é mais do que o seu rabo

  • As pessoas morrem como cromos

    Acordei com a mensagem, reencaminhada para um grupo do WhatsApp ao calhas, de que havia morrido o Senhor Amílcar. A mensagem da sua morte não lhe mereceu sequer a atribuição de um apelido, da palavra ‘Senhor’ escrita por extenso, ou da indicação das cerimónias fúnebres – a sua morte foi só isso: a sua morte.

    As pessoas morrem como cromos

  • Ainda somos os mesmos

    Parece que já não pertence a este mundo. Tanques a invadir cidades? Pessoas a morrer por pátrias? Um país a invadir outro? Fronteiras redesenhadas? Não é suposto ser deste século. Mas é. É e põe em causa a narrativa filosófica predominante no Ocidente: a guerra na Ucrânia é uma cavalgada da Modernidade adentro da Pós-Modernidade.

    Ainda somos os mesmos