Durante todo o ano de 2021, cerca de 86 milhões de passageiros foram acolhidos nos aeroportos da Vinci. Um número que está 66% abaixo de 2019 mas 12% acima relativamente a 2020.
Só durante o quarto trimestre do ano passado, os aeroportos da rede Vinci acolheram quase 32 milhões de passageiros, menos 46% do que em comparação com o mesmo período em 2019, mas mais do dobro do número no quarto trimestre de 2020.
“Em Portugal, o tráfego nos aeroportos regressou no quarto trimestre de 2021 a um nível equivalente a 73% do tráfego no mesmo trimestre de 2019 (mais 3,2 vezes em relação ao quarto trimestre de 2020), com um aumento de quase 19 pontos em comparação com o trimestre anterior”, escreve a concessionária de aeroportos.
E acrescenta que os números de passageiros em ligação com as principais capitais europeias aumentaram particularmente em outubro e novembro durante as férias de outono (-18% para Orly, -11% para Amsterdão, -12% para Genebra, +2% para Londres Heathrow). No entanto, o ritmo da recuperação mostrou alguns sinais de abrandamento no final do ano, devido à quinta vaga da pandemia.
“Após resultados muito encorajadores em outubro e novembro (-48% e 44%, respetivamente), o final do ano foi marcado por um ressurgimento da pandemia em alguns países devido ao aparecimento da variante Omicron. No entanto, ao contrário da situação no final de 2020, os Governos não impuseram medidas de limitação de viagens tão restritivas, preferindo confiar no rastreio e nas elevadas taxas de vacinação na maioria dos países”, lê-se na nota.
A recuperação do tráfego de passageiros continuou, portanto, no quarto trimestre de 2021, na maior parte dos aeroportos da rede: “Uma análise mais detalhada mostra que, na República Dominicana e na Costa Rica, o tráfego continua a manter-se próximo dos níveis registados em 2019, enquanto Portugal, Reino Unido, Sérvia e Chile, apresenta um número de passageiros duas a quatro vezes mais elevado do que no quarto trimestre de 2020. Além disso, o Camboja e o Chile reabriram, neste último trimestre, as fronteiras aos viajantes internacionais depois de meses de fronteiras fechadas”.