O endividamento total da economia, excluindo os bancos, registou um crescimento de 500 milhões de euros em novembro face ao mês anterior, fixando-se nos 766,9 mil milhões de euros.
Os dados revelados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP), mostram que o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) diminuiu 500 milhões de euros, para 344,9 mil milhões de euros. E explica que “esta descida resultou da diminuição do endividamento perante o exterior e os particulares (1,5 e 0,9 mil milhões de euros, respetivamente), que foi parcialmente compensada pelo aumento do endividamento junto dos restantes setores financiadores em 2,0 mil milhões de euros, em particular junto do setor financeiro (1,0 mil milhões de euros)”.
Já o endividamento do setor privado, que diz respeito a empresas e particulares, registou um crescimento de mil milhões de euros, para os 422 mil milhões. O das empresas privadas cresceu 800 milhões de euros. “Este crescimento deveu-se, principalmente, ao financiamento obtido junto do exterior (0,6 mil milhões de euros). O endividamento dos particulares subiu 0,2 mil milhões de euros e resultou do incremento do endividamento em relação ao setor financeiro”, explica o banco liderado por Mário Centeno.
Ainda no que diz respeito ao mês de novembro, o endividamento total das empresas privadas cresceu 2,6% comparativamente com novembro de 2020, o que correspondeu a uma aceleração de 0,3 pontos percentuais (pp) em relação ao mês anterior.
Já o endividamento total dos particulares aumentou 3,3% relativamente ao período homólogo, mantendo a taxa de variação anual do mês anterior.