A Direção Geral da Saúde mudou esta segunda-feira as regras de isolamento em caso de contacto com um caso positivo para profissionais de lares e do setor da saúde. Até aqui, os profissionais de lares que contactassem com alguém positivo tinham obrigatoriamente de fazer sete dias de isolamento, regra que para o resto da população só se aplica no caso de coabitantes sem reforço vacinal.
São duas as mudanças: profissionais de lares que não tenham feito o reforço continuarão a ter de fazer isolamento após um contacto de “alto risco” (maior exposição) com alguém infetado, mas os que já tiverem a terceira dose ficam dispensados.
Por outro lado, esta regra é estendida aos profissionais de saúde que prestam assistência direta a doentes e que até aqui não tinham uma regra específica: para quem tem a terceira dose, continua tudo como até aqui. Quem não tem, terá de fazer isolamento.
O i solicitou informação sobre quantos profissionais de saúde e de lares têm atualmente a dose de reforço, tendo sido este um dos grupos para quem a terceira dose da vacina se iniciou ainda em novembro. Até à hora de fecho desta edição não existia um balanço. Tendo a maioria a terceira dose, poderá diminuir o absentismo em lares, mas nos serviços de saúde é mais um elemento a ter em conta nas gestão das equipas.
Até este domingo tinham feito o reforço da vacina 4,4 milhões de portugueses. Segundo a DGS, a cobertura é agora de 92% na população com mais de 80 anos, de 94% na casa dos 70 anos e de 87% nos 60 anos e de 68% na casa dos 50 anos . Está aberto o agendamento para maiores de 30 mas as marcações não são imediatas. No concelho de Sintra, por exemplo, há vagas para daqui a uma semana.
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