O Chega propôs para vice-presidente da Mesa da Assembleia da República o deputado Diogo Pacheco de Amorim. André Ventura já tinha anunciado que ia escolher um dos deputados "que tenha notoriedade" e "alguma experiência". O nome escolhido foi o de Diogo Pacheco de Amorim.
O líder do partido, eleito como 3ª força política do país nas legislativas de 30 de janeiro, defendeu a sua escolha, afirmando que Pacheco de Amorim "tem provas dadas na vida, percurso político e em vários partidos" e que tem sido "uma presença construtiva, dialogante e muitas das vezes capaz de estabelecer pontes".
Considerando que "em democracia não pode haver partidos filhos e partidos enteados", André Ventura lembrou que é o "regimento da Assembleia da República [que diz que] cabe aos quatro maiores grupos parlamentares indicar os nomes dos vice e dos que farão a composição da mesa da Assembleia da Republica". Posto isto, defende ter "direito de indicar o seu vice presidente".
"É para nós um grande orgulho, penso que vai prestigiar a democracia portuguesa que Diogo Pacheco de Amorim seja aprovado como vice-presidente da Assembleia da República", afirmou o líder do Chega.
André Ventura reforçou o percurso do deputado, lembrando que este "foi dirigente em vários movimentos e partidos conservadores e liberais na economia" e sublinhando ainda que foi "assessor de Diogo Freitas do Amaral, fundador do CDS durante o primeiro Governo da Aliança Democrática, assessor de Ribeiro e Castro, foi jornalista, foi chefe de gabinete do grupo parlamentar do CDS entre 95 e 97 e, com Manuel Monteiro – de quem foi também chefe de gabinete enquanto liderou o CDS-PP – saiu para fundar o PND".
Além dos cargos referidos por Ventura, Pacheco de Amorim é também conhecido por ter feito parte do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) que operou atentados bombistas após o 25 de Abril.