A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu, em janeiro, para 0,798%, um valor que é inferior em 0,3 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,684%, acrescenta.
Segundo o gabinete de estatística, para o destino de financiamento aquisição de habitação – aquele que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação – a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,812%. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 0,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,684%.
No que diz respeito à prestação, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio subiu um euro para os 254 euros. Deste valor, detalha, o INE, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 215 euros (85%) a capital amortizado. Fazendo as contas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu dois euros, para os 305 euros.
Ainda relativamente ao mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 350 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58557 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 121870 euros, mais 1481 euros que em dezembro de 2021.