A presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS) de Lisboa não tem dúvidas de que o setor do comércio e serviços da capital foi fortemente afetado pela pandemia não só pelos consecutivos encerramentos como pelos reduzidos horários a que se viu sujeito nos últimos dois anos.
Agora que a normalidade começa a ser cada vez mais uma realidade, Carla Salsinha entende que é preciso que o comércio da capital não se vire apenas para o turismo, apesar de entender que é uma atividade bastante necessária ao país e que deve continuar a ser uma aposta no futuro. No seu entender, o primeiro semestre do ano é a verdadeira “prova de fogo” para quem conseguiu chegar até aqui uma vez que está a começar a pagar os apoios.
Lembra que, “seguramente” 10 a 15% das lojas fechou portas definitivamente e pede um olhar mais atento da Câmara Municipal de Lisboa para que a cidade volte ao “normal”. No que diz respeito à recuperação, a responsável prevê que os níveis de 2019 sejam retomados já em outubro mas “o primeiro momento de libertação” de Lisboa deverá acontecer já com o regresso dos Santos Populares.
Mas até lá há outros problemas a tratar como o aumento dos custos e também a falta de mão-de-obra, com a responsável a admitir que, trabalhar atrás de um balcão ou com atendimento ao público “não é uma atividade valorizada pelos jovens ou por quem inicia a sua atividade laboral”.
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