"É absolutamente necessário apoiar os que mais sofrem. Por isso, o Mónaco, o Cercle Brugge [clube belga que é propriedade dos monegascos] e eu próprio, assim como outras empresas do fundo Rybolovlev, vamos fazer doações para ajuda humanitária", pode ler-se num comunicado publicado nos canais oficiais do AS Mónaco, rival do Sporting de Braga na Liga Europa.
Rybolovlev tornou-se cidadão do Mónaco em 2011, ano desde o qual é acionista maioritário do clube monegasco, após ter deixado a Rússia.
A doação surge “a título pessoal” e é o resultado de um apelo da Cruz Vermelha internacional, avançou o magnata, cuja fortuna está avaliada em mais de seis mil milhões de euros.
O nome de Rybolovlev – que possui também um passaporte cipriota – não consta da lista de oligarcas que sofreram sanções internacionais como retaliação pela invasão russa da Ucrânia, apesar de o empresário ter feito a sua fortuna vendendo as ações que detinha na Uralkali, empresa da área química, em 2010, a pessoas ligadas a Vladimir Putin.